Dias desses, quando eu ainda trabalhava no showroom (ok, meeeses atrás), cheguei bem cedo ao trabalho e notei uma agitação geral por parte dos funcionários como eu. Demorou um pouco até eu descobrir que se devia à tão esperada presença da rainha da Dinamarca naquela manhã.
Quando ela chegou, confesso que tive uma certa dificuldade em reconhecê-la pelos seguintes motivos: ela não usava uma corôa, não era loira, não era chiquérrima e nem apresentava aquele ar de realeza de quem tem o rei dentro da barriga. Estava vestida de maneira simples, falava sem arrogância e tratava bem modelos e funcionários. Tudo bem que não era a rainha da simpatia, mas ser educado já é o máximo em um ambiente em que os clientes, muitas vezes, fazem competição em antipatia e frescura. Além disso tudo, ela não se acabou em compras, mas também não deixou a desejar, satisfazendo geral as milhares de vendedoras que a circundavam =D
Mas o mais curioso de tudo é que todas nós ficamos a sua completa disposição, e todas nós quer dizer: todas as modelos, todas as “vestieriste” como eu, diversas vendedoras e também toda a equipe de merchandising da Ralph Lauren. Os “pobres clientes comuns”, coitados, tiveram de esperar que as peças de roupa e modelos se liberassem para poder escolher alguma coisa. Enquanto ela era tratada realmente como uma verdadeira rainha. Visto que todas pagam na mesma moeda fiquei me perguntando: é justo?
Pois é Cris, esta é a diferença entre a realeza e os demais mortais!
ResponderExcluirNa próxima encarnação quero vir ... pobre mortal :)
Huhauaha! Eu tb, Célia! Vc tem razao!
ResponderExcluirAcho que a vida desse povo deve ser super monótona. Cheia de regras, de "não pode", etc. Enfim, estou com a Célia, ser pobre mortal é mais divertido.
ResponderExcluiré a diaba que estou pensando que seja? :PP
ResponderExcluirbacana. :D